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Da música Eduardo e Monica…

02/03/2008

Este texto, muito engraçado, tem alguns anos que li no grupo de poemas ao qual pertenço. Para fans da Banda Legião Urbana ou não, vale como uma visão…

“A música Eduardo e Monica da banda Legião Urbana esconderia uma implicância com o sexo masculino? É o que garante Adolar Gangorra, nosso polêmico colaborador humorista. Leia e confira.

O falecido Renato Russo era, sem dúvida, um ótimo músico e um excelente letrista. Escreveu verdadeiras obras de arte cheias de originalidade e sentimento. Como artista engajado que era, defendia veementemente seus pontos de vista nas letras que criava. E por isso mesmo, talvez algumas delas excedam a lógica e o bom senso.

 

 Renato Russo

 

Como no caso da música Eduardo e Monica, do álbum “Dois” da Legião Urbana, de 1986, onde a figura masculina (Eduardo) é tratada sempre como alienada e inconsciente enquanto a feminina (Monica) é a portadora de uma sabedoria e um estilo de vida evoluidíssimos.

Analisemos o que diz a letra. Logo na segunda estrofe, o autor insinua que Eduardo seja preguiçoso e indolente (Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar; Ficou deitado e viu que horas eram) ao mesmo tempo que tentar dar uma imagem forte e charmosa à Monica (enquanto Monica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram.). Ora, se esta cena tiver se passado de manhã como é provável, Eduardo só estaria fazendo sua obrigação: acordar. Já Monica revelaria-se uma cachaceira profissional, pois virar um conhaque antes do almoço é só para quem conhece muito bem o ofício.

Mais à frente, vemos Russo desenhar injustamente a personalidade de Eduardo de maneira frágil e imatura (Festa estranha, com gente esquisita…). Bom, “Festa estranha” significa uma reunião de porra-loucas atrás de qualquer bagulho para poderem fugir da realidade com a desculpa esfarrapada de que são contra o sistema.

“Gente esquisita” é basicamente, um bando de sujeitos que têm o hábito gozado de dar a bunda após cinco minutos de conversa. Também são as garotas mais horrorosas da Via Láctea. Enfim, esta era a tal “festa legal” em que Eduardo estava. O que mais ele podia fazer? Teve que encher a cara pra agüentar aquele pesadelo, como veremos a seguir.

Assim temos ( – Eu não tô legal. Não agüento mais birita.). Percebe-se que o jovem Eduardo não está familiarizado com a rotina traiçoeira do álcool. É um garoto puro e inocente, com a mente e o corpo sadios. Bem ao contrário de Monica, uma notória bêbada sem-vergonha do underground.

Adiante, ficamos conhecendo o momento em que os dois protagonistas se encontraram (E a Monica riu e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar). Vamos por partes: em “E a Monica riu” nota-se uma atitude de pseudo-superioridade desumana de Monica para com Eduardo. Ela ri de um bêbado inexperiente!

Mais à frente, é bom esclarecer o que o autor preferiu maquiar. Onde lê-se “quis saber um pouco mais” leia-se “quis dar para”! É muita hipocrisia tentar passar uma imagem sofisticada da tal Monica. A verdade é que ela se sentiu bastante atraída pelo “boyzinho” que tentava impressionar”! É o máximo do preconceito leviano se referir ao singelo Eduardo como “boyzinho”.. Não é verdade. Caso fosse realmente um playboy, ele não teria ido se encontrar com Monica de bicicleta, como consta na quarta estrofe (Se encontraram então no parque da cidade A Monica de moto e o Eduardo de camelo.). Se alguém aí age como boy, esta seria Monica, que vai ao encontro pilotando uma ameaçadora motocicleta.

Como é sabido, aos 16 (Ela era de Leão e ele tinha dezesseis) todo boyzinho já costuma roubar o carro do pai, principalmente para impressionar uma maria-gasolina como Monica. E tem mais: se Eduardo fosse mesmo um playboy, teria penetrado com sua galera na tal festa, quebraria tudo e ia encher de porrada o esquisitão mais fraquinho de todos na frente de todo mundo, valeu?

Na ocasião do seu primeiro encontro, vemos Monica impor suas preferências, uma constante durante toda a letra, em oposição a uma humilde proposta do afável Eduardo (O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Monica queria ver o filme do Godard.). Atitude esta, nada democrática para quem se julga uma liberal. Na verdade, Monica é o que se convencionou chamar de P.I.M.B.A (Pseudo Intelectual Metido à Besta e Associados, ou seja, intelectuerdas, alternativos, cabeças e viadinhos vestidos de preto em geral), que acham que todo filme americano é ruim e o que é bom mesmo é filme europeu, de preferência francês, preto e branco, arrastado para caralho e com bastante cenas de baitolagem.

Em seguida Russo utiliza o eufemismo “menina” para se referir suavemente à Monica (O Eduardo achou estranho e melhor não comentar Mas a menina tinha tinta no cabelo.). Menina? Pudim de cachaça seria mais adequado. À pouco vimos Monica virar um Dreher na goela logo no café da manhã e ele ainda a chama de menina? Além disto, se Monica pinta o cabelo é porque é uma balzaca querendo fisgar um garotão viril ou porque é uma baranga escrota mesmo.

O autor insiste em retratar Monica como uma gênia sem par. (Ela fazia Medicina e falava alemão) e Eduardo como um idiota retardado (E ele ainda nas aulinhas de inglês.). Note a comparação de intelecto entre o casal: ela domina o idioma germânico, sabidamente de difícil aprendizado, já tendo superado o vestibular altamente concorrido para medicina. Ele, miseravelmente, tem que tomar aulas para poder balbuciar “iéis”, “nou” e “mai neime is Eduardo”! Incomoda como são usadas as palavras “ainda” e “aulinhas”, para refletir idéias de atraso intelectual e coisa sem valor, respectivamente. Coitado do Eduardo, é um jumento mesmo…
 

Na seqüência, ficamos a par das opções culturais dos dois (Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, De Van Gogh e dos Mutantes, De Caetano e de Rimbaud). Temos nesta lista um desfile de ícones dos P.I.M.B.As, muito usados por quem acha que pertence a uma falsa elite cultural. Por exemplo, é tamanha uma pretensa intimidade com o poeta Manuel de Souza Carneiro Bandeira Filho, que usou-se a expressão “do Bandeira”. Francamente, “Bandeira” é aquele juiz que fica apitando impedimento na lateral do campo. O sujeito mais normal dessa moçada aí, cortou a orelha por causa de uma sirigaita qualquer. Já viu o nível, né? Só porra-louca de primeira. Tem um outro peroba aí que tem coragem de rimar “Êta” com “Tiêta” e neguinho ainda diz que ele é gênio!

Mais uma vez insinua-se que Eduardo seja um imbecil acéfalo (E o Eduardo gostava de novela) e crianção (E jogava futebol de botão com seu avô). A bem da verdade, Eduardo é um exemplo. Que adolescente de hoje costuma dar atenção a um idoso? Ele poderia estar jogando videogame com garotos de sua idade ou tentando espiar a empregada tomar banho pelo buraco da fechadura, mas não.

Preferia a companhia do avô em um prosaico jogo de botões! É de tocar o coração. E como esse gesto magnânimo foi usado na letra? Foi só para passar a imagem de Eduardo como um paspalho energúmeno. É óbvio, para o autor, o homem não sabe de nada. Mulher sim, é maturidade pura.

Continuando, temos (Ela falava coisas sobre o Planalto Central, Também magia e meditação.). Falava merda, isso sim. Nesses assuntos esotéricos é onde se escondem os maiores picaretas do mundo. Qualquer chimpanzé lobotomizado pode grunhir qualquer absurdo que ninguém vai contestar. Por que? Porque não se pode provar absolutamente nada.. Vale tudo! É o samba do crioulo doido. E quem foi cair nessa conversa mole jogada por Monica? Eduardo é claro, o bem intencionado de plantão. E ainda temos mais um achincalhe ao garoto (E o Eduardo ainda estava no esquema “escola -cinema – clube -televisão”.). O que o Sr. Russo queria? Que o esquema fosse “bar da esquina – terreiro de macumba – sauna gay – delegacia”? E qual é o problema de se ir a escola, caralho?!?

Em seguida, já se nota que Eduardo está dominado pela cultura imposta por Monica(Eduardo e Monica fizeram natação, fotografia, teatro, artesanato e foram viajar.). Por ordem:

1) Teatro e artesanato não costumam pagar muito imposto.

2) Teatro e artesanato não são lá as coisas mais úteis do mundo.

3) Quer saber? Teatro e artesanato é coisa de viado!!

Agora temos os versos mais cretinos de toda a letra (A Monica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar.). Mais uma vez, aquela lengalenga esotérica que não leva a lugar algum. Vejamos:

– Monica trabalha na previsão do tempo? Não.

– Monica é geóloga? Não.

– Monica é professora de química? Não.

– Monica é alguma aviadora? Também não.

Então que diabos uma motoqueira transviada pode ensinar sobre céu, terra, água e ar que uma muriçoca não saiba?Novamente, Eduardo é retratado como um debilóide pueril capaz de comprar alegremente a Torre Eiffel após ser convencido deste grande negócio pelo caô mais furado do mundo. Santa inocência…

Ainda em, (Ele aprendeu a beber,), não precisa ser muito esperto pra sacar com quem… é claro, com Monica, a campeã do alambique! Eduardo poderia ter aprendido coisas mais úteis como o código morse ou as capitais da Europa, mas não. Acharam melhor ensinar para o rapaz como encher a cara de pinga. Muito bem, Monica! Grande contribuição!

Depois, temos (deixou o cabelo crescer). Pobre Eduardo. Àquela altura, estava crente que deixar crescer o cabelo o diferenciaria dos outros na sociedade. Isso sim é que é ativismo pessoal. Já dá pra ver aí o estrago causado por Monica na cabeça do iludido Eduardo.

Sempre à frente em tudo, Monica se forma quando Eduardo, o eterno micróbio, consegue entrar na universidade (E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular.). Por esse ritmo, quando Eduardo conseguir o diploma, Monica deverá estar ganhando o seu oitavo prêmio Nobel.

Outra prova da parcialidade do autor está em (“porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação”.). É interessante notar que é o filho do Eduardo e não de Monica, que ficou de segunda época. Em suma, puxou ao pai e é burro que nem uma porta.

O que realmente impressiona nesta letra é a presença constante de um sexismo estereotipado. O homem é retratado como sendo um simplório alienado que só é salvo de uma vida medíocre e previsível graças a uma mulher naturalmente evoluída e oriunda de uma cultura alternativa redentora. Nesta visão está incutida a idéia absurda que o feminino é superior e o masculino, inferior.

Bem típico de algum recalque homossexual do autor, talvez magoado com a natureza masculina. É sabido que em todas culturas e povos existentes, o homem sempre oprimiu a mulher. Porém, isso não significa, em hipótese alguma, que estas sejam melhores que os homens. São apenas diferentes. Se desde o começo dos tempos o sexo feminino fosse o dominador e o masculino o subjugado, os mesmos erros teriam sido cometidos de uma maneira ou de outra.

Por que? Ora, porque tanto homens, mulheres e colunistas sociais fazem parte da famigerada raça humana. E é aí que sempre morou o perigo. Não importa que seja Eduardo, Monica ou até… Renato!”

* Adolar Gangorra tem 71 anos, é editor do periódico humorístico “Os Reis da Gambiarra” e não perde um show sequer dos “The Fevers”.

34 Comentários leave one →
  1. oi rs permalink
    29/04/2008 22:04

    achei o texto ruim e mal formulado.
    além do mais o Russo não tinha originalidade nenhuma, todo mundo que sabe um pouquinho de música têm ciência que as “verdadeiras obras de arte cheias de originalidade e sentimento” eram praticamente traduções das bandas até então meio desconhecidas no Brasil The Smiths, The Cure e Joy Division (cujo vocalista foi plagiado por Russo também, no jeito de cantar e na dancinha).
    várias coisas do texto foram forçadas pra ter uma graça infundada.. (ex: [i]- Monica trabalha na previsão do tempo? Não.
    – Monica é geóloga? Não.
    – Monica é professora de química? Não.
    – Monica é alguma aviadora? Também não.
    Então que diabos uma motoqueira transviada pode ensinar sobre céu, terra, água e ar que uma muriçoca não saiba?[/i]).

    bom, é só uma opinião.
    detestei o texto todo.
    insoso, sem graça e sem sal.

  2. Fabiano permalink
    20/06/2008 14:21

    Vc não sabe do significado da música, álias, vc não sabe nada de música.
    Escreve algo sobre Pais e Filhos! Tenta enteder o que ele quer dizer na música. Traduz Metal Contra as Nuvens!!

  3. Gleice permalink*
    21/06/2008 19:22

    Fabiano, não sei se você leu direito, mas o texto NÃO É MEU, tanto que consta o nome do autor ao final, fiz apenas colocar em meu blog… quanto à “tradução” das músicas, acho que seria uma interpretação a coisa certa a fazer…
    Então dizer que não sei nada de música é um comentário fechado assim como sua disposição para ler e falar do não sabe.

  4. Tobi permalink
    23/08/2008 16:15

    eu achei nada a ver o texto que aquele cara a Adolar deixou.
    o texto esta horrivel e naum tem nada a ver com nada.

  5. Emanuel permalink
    01/09/2008 22:37

    Esse adolar é apenas um porco…

    E tenho dito.

  6. Gleice permalink*
    07/09/2008 14:43

    Tobi e Emanuel, respeito a opinião de vocês e ainda bem que leram o texto até o final e conseguiram identificar o autor.
    Gosto de Renato Russo, mas não são só coisas boas que ele fez em vida, aliás, ele era humano e tinha defeitos, como todos nós temos. Coloquei esse texto realmente por discordar de seu teor e não diminui nenhum pouco minha admiração pelo Renato Russo, apenas é curioso por ser forte e de fato muito contrário a ele.

    Ainda bem que existem opostos, porque o mundo seria uma chatisse com todos pensando igual e, ninguem exercitaria os neurônios do cérebro!

    Valeu por lerem o texto!

  7. 26/09/2008 11:57

    VA SE FUDER A PORCA DEU O CU DEU A EU DEU A TU O QUE SOBROU FICOU PRA TU… CU

  8. 26/09/2008 17:17

    Poxa, desejo a você o mesmo que desejar a mim.
    Geralmente quem não tem o que falar, fala coisas do tipo…
    boa sorte!!

  9. Julião Aquino permalink
    06/10/2008 11:26

    Pessoal,

    Peguem mais leve. Sempre fui fã do Legião e do Renato Russo, mas é óbvio que o texto é apenas uma gozação, uma brincadeira – bastante divertida, na minha opinião.

    O autor usou o exagero para expressar uma idéia tosca, coisa muito comum no humorismo. E é possível que o autor seja até um grande fã do Legião, o que não desmerece a brincadeira.

    Pelo contrário, a legitima mais ainda.

  10. Gleice permalink*
    06/10/2008 18:01

    Julião, concordo com você, o autor deste texto é um fã incondicional da banda Legião Urbana, tanto que se inspirou numa música tão conhecida, não acha??
    Quando se tem fama, atrae-se as duas energias opostas, sabe viver bem quem entende de fato esse desiquilíbrio.
    Ainda bem que você leu o texto até o fim e fez um comentário inteligente. Obrigada e volte sempre!

  11. Danilo Seraphim permalink
    14/10/2008 15:49

    Concordo com Julião, acho trata-se apenas de uma visão antagônica do autor com relação aos sexos M e F enxergando ele que existe um profunda crítica aos homens em defesa das mulheres, no entanto na minha opinião a música dá azo a diversas interpretações dependendo da forma que se entende, nao podemos desprezar a inteligência do Renato Russo nas diversas composições que fez, inobstante existe de fato vários erros por ele comtedidos, o que é peculiar de todos nós! abraços-

  12. 20/11/2008 09:29

    O texto rui

  13. 02/12/2008 17:11

    Tatiane, vc precisa estudar portugues, ingles, alemao, sei lá … qualquer coisa é melhor que nada. vc escreveu em nenhuma lingua, ou eu nao entendo a sua lingua ..

  14. juan permalink
    27/02/2009 16:56

    humm,

    gostei do texto o lado humor dele!

    Geralmente musicas sao interpretadas por cada pessoa de modo diferente.

    tanto que a muitos relatos q o real signifado dessa musica ai, é politico, e nao tem nada de besteira adolescente nela!

    sou fanzaço de legiao. o primeiro q falou ai deve ser aqles, cara q acha q toda musica brasileira e ruim(realmente a maioria é, mais tem algumas q salvam) e q escutam classicos americanos e europeus, e se sente superior aos demais, “ignorantes” q escutam e gostam de algumas bandas brasileiras!

    Abraços.

  15. GUi permalink
    02/03/2009 09:31

    Gleice, texto muito bom. Parabens por te-lo colocado no blog. Quanto a esses idiotas que falam merda ai.. ignore-os.. se eles não conseguem identificar um texto humorístico e bem escrito.. não é você que tem que ensinar.

  16. Hedeson permalink
    17/03/2009 15:49

    Texto Brilhante,

    Bastante cômico, mesmo que o autor esteja claramente fazendo uma sátira com a musica, vale algumas interpretações realizadas por ele, mas acho que a observação inicial merece destaque pois refere-se a Eduardo acordando enquanto Mônica já estava bebendo, ora, o Eduardo poderia ter acordado de tarde.
    Enfim, estava escutando a musica e fiquei muito curioso com uma frase e por isso resolvi pesquisar, “Ela era de leão e ele tinha dezesseis”, acabei chegando aqui e ja valeu a visita.

    A busca continua.

    Parabéns.

  17. bárbara permalink
    01/04/2009 16:02

    bom, como conhecemos existem muitos eduardos e monicas por ai, qual a mulher que naunca se interessou por uma rapaz mais novo e este nao se sentiu atraid por seu estilo, sua liberdade(que teve seu marco comma quima do sutiã em praça publica)? quantas mulheres sao mais evolidas no quesito intelectual, seja por ter mais garua de instruçaio e se permitem a pervesidade ainda que saudavel e seduziu algum boyzinho em alguma festa esquisita?
    nao quero defender a superioridade feminina ou masculina, mesmo porque é algo que nao existe em uma relaçao sadia, mas frisar que o saudoso Renato nao quis menosprezar ninguem em suas letras, pois para ele isto era hipocrisia pura, e o senhor Adolar fez uma interpretaçao muito inteligente da cançao, pois faz cristicas nao há letra, nao ofendedo em hora alguma a pessoa do Renato, e sim a esta hipocrisia de que pessoas diferentes sao podem se relacionar, e diferentes graus de instuçao nao sao abismos para o amor.
    ate mais.

  18. 29/04/2009 12:46

    nao entendi nada dessa musica ,pq vcs nao fazem um relato

  19. Mary permalink
    04/09/2009 10:12

    O texto é bem interessante, pois o autor, atráves de uma sátira, descreve um excesso de feminilidade imposta na letra da música. Tudo bem que Renato Russo transcreveu para sua canção dois modos distintos de viver: o de Eduardo e o da Mônica; mas, nessa transcrição ele deu um ar de superioridade ao sexo feminino, representado por Mônica, mostrando que a mulher cada vez mais vem se destacando na sociedade; enquanto isso, o sexo masculino vai ficando em segundo plano…
    É uma música bonita, interessante e de várias interpretações. Tudo depende de quem é o leitor e o momento em que ele está lendo (e ouvindo)!!!!…
    Adolar Gangorra está de parabéns com seu texto totalmente sátiro, assim como a Gleice, dona deste blog!

  20. viny permalink
    16/01/2010 16:21

    Para saber o sentido real da música só mesmo perguntando para o seu autor, mas como isso não é mais possível podemos interpretá-la de várias formas. O texto nada mais é do uma forma crítica e divertida de interpretar a letra e, apesar de exagerado, muita coisa faz sentido.

  21. Anônimo permalink
    16/03/2010 09:39

    O texto ñ tem nenhum tipo de formalidade,coeçao e ñ passa nenhum tipo de interesse pelo assunto,deveriam pensar melhor em que escrevem….!

  22. anonimo permalink
    09/04/2010 09:08

    eu pedi uma coisa e me deram outra, que merda de texto é esse??

  23. Alisson Patrick permalink
    14/09/2010 07:54

    Caramba, li o texto e achei ele simplesmente GENIAL! O texto não fala ‘mal’ de Renato Russo, achei o contrário, ele mostra como o cara era genial. Principalmente em “porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação”. Fantástico!

  24. 10/06/2011 12:14

    Ele escreveu a opinião dele, e eu, em partes até concordo.
    De repente a intenção de Renato pode ter sido realmente de descrever a mulher como o ser evoluído que é, e o homem como um ser que alcança a maturidade mental ao encontrar a alma gêmea.
    Pensei nisso depois de ler o texto; Antes, tinha a opinião formada, de que esta música nada mais é do que a narração de uma das historias de amor mais bonitas da história das letras musicais.
    Adoro a música, sempre adorei, e vou continuar adorando mesmo que apareçam inúmeras interpretações …

  25. 13/06/2011 12:03

    Não li, não quero ler, e também não sou ignorante. E é claro, nem fã de carteirinha deste cantor, mas o admiro por ser criativo.

    Gleice, veja depois as músicas ao vivo dele que dava nas suas palestras, e entenderá que ele mesmo diz não ter conhecimento do sentido da sua própria música. Na realidade, ele diz que na época fora ingênuo de ter escrito algumas músicas (sem falar que ele mesmo comprara tais músicas), não por haver erros, mas bater com alguns significados que ele nem mesmo sabia.

    Então o Renato foi pego por coincidência na hora da sua inspirarão. A Mary e o viny foram muitos sábios ao dizer que a música tem vários sentidos. No entanto, sei que não foi você que escreveu esse texto, Gleice, uma outra pessoa que o fizera.

    Ah, a pessoa que realmente escreveu esse texto, que tentou discriminar os feitos desta música, não sabe ou nunca assistiu “fantasia” na vida, e nem entenderá e compreenderá o seu significado e o sentido profundo dela.

  26. Rebeca permalink
    27/06/2011 20:13

    Descupa nao é o que eu tava procurando, mas até que é um site muito intereçante!! boa sorte pra vcs !!!! =)♥♥♥♥♥♥

  27. Anônimo permalink
    19/07/2011 13:57

    Que falta de criatividade ficar discutindo a complexidade do rabo da lagartixa!!!!!!

  28. 28/07/2011 22:03

    O texto foi muito engraçado.
    Mas acho que alguém devia ensinar o autor o quem são figuras de linguagens… Aquele negócio de Bandeiras… Francamente… Essa cara não sabe o que é metonímia, não? E olha que eu estou no 1 ano do Ensino Médio

  29. Anônimo permalink
    18/08/2011 01:07

    O TEXTO É MUITO HI FIVE! ADOREI!

  30. Anônimo permalink
    18/08/2011 01:09

    HI FIVE DEMAIS!

  31. lidiane permalink
    17/09/2011 16:09

    muito bom o texto adorei e espero q essas pessoas q escreveram merda sobre esse texto a alguns anos atras estejam muito bem

  32. Anônimo permalink
    07/11/2011 21:44

    MARAVILHOSO renato foi um poeta um revolucionário … foi O melhor ..
    Quem nao gostou do texto é porque nao levou pro lado do humor ..
    O povo sem cultura

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